Agora é possível reciclar pele eletrônica, revela um dos criadores da e-skin

© AP Photo / GERARD JULIENHomem tentando tocar mão robótica na Conferência Internacional de Robôs Humanoides em Madri (foto de arquivo)
Homem tentando tocar mão robótica na Conferência Internacional de Robôs Humanoides em Madri (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Especialistas da Universidade do Colorado em Boulder criaram uma pele eletrônica que é capaz de se curar caso venha a sofrer danos. A Sputnik Internacional conversou com Jianliang Xiao, coautor da pesquisa, sobre a criação impressionante.

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A pele eletrônica, conhecida como e-skin (e-pele), é um material artificial fino que desempenha as funções da pele humana graças a uma grande variedade de sensores em sua estrutura. Os sensores são capazes de distinguir pressão, temperatura, humidade e até mesmo fluxos do ar. Com tais capacidades, e-skin poderia ser usada tanto em robôs como em próteses humanas.

Alguns materiais semelhantes estão sendo desenvolvidos por todo o mundo, mas a criação da Universidade do Colorado em Boulder, EUA, possui característica única: ela é reciclável. Em caso de dano severo, o material pode ser liquefeito e depois moldado novamente.

Jianliang Xiao, professor assistente da universidade que encabeça o estudo, explicou como funciona esse milagre tecnológico.

"Imagine um robô segurando um bebê assim como fazem os pais da criança, então certamente você espera estar seguro de que o robô sinta quando ele aperta com força a criança para não feri-la", disse.

Ele também sugeriu que tal robô babá possa usar sensor de temperatura para verificar se o bebê está com febre ou não.

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Além do mais, a nova pele melhorará os mecanismos de próteses, bem como possibilitará ao usuário humano o contato tátil, que não é oferecido pelas próteses atuais.

De acordo com a informação publicada no site da universidade, "a e-skin pode ser facilmente ajustada nas curvas do corpo, como em braços humanos ou em mãos de robôs, aplicando calor moderado e pressão sem introduzir estresse em excesso".

Xiao revela a inovação do produto revolucionário: a nova pele é capaz de se curar de qualquer dano. E se a pele for danificada depois do reparo, pode ser reciclada mais vezes.

A e-skin é feita de uma rede dinâmica de polímeros com partículas de prata. Um pedaço da e-skin, produzido especificamente para exibição, custou cerca de dez dólares (32 reais).

Quanto à compra do produto, Xiao disse que vai levar alguns anos.

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