Cientistas destacam a grande importância desse corpo celeste.
"Temos que atuar com rapidez", indicou Olivier Hainaut, membro da equipe do Observatório Europeu do Sul (ESO), explicando que "Oumuamua já passou pelo seu ponto mais próximo ao Sol e dirigiu-se ao espaço interestelar".
Ao mesmo tempo, o grupo de investigadores, liderado por Karen J. Meech, do Instituto de Astronomia do Havaí, chegou à conclusão que esse corpo celeste "varia muitíssimo na intensidade do seu brilho".
O astrônomo indicou que "a grande variação no brilho, pouco comum, significa que o corpo celeste é muito extenso e sua longitude é dez vezes maior de que seu comprimento, com forma complexa e peculiar".
De acordo com as observações, o asteroide incomum alcançou a velocidade máxima de 315 mil km/h e atualmente se encontra a 295 milhões de km do Sol, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Astrônomos acreditam que ele seja da constelação de Lyra e que vá abandonar nosso Sistema Solar em 2022.
"É um visitante estranho de um sistema estrelar longínquo; quanto à forma, não se parece a nada que vimos no nosso próprio sistema solar", revela Paul Chodas, do Centro de Estudos do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
Esta rocha vermelha escura foi capturada pela primeira vez em 19 de outubro pelo telescópio Pan-STARRS 1, localizado no Havaí. O aparelho detectou uma luz fraca, que inicialmente parecia ser um cometa pequeno. No entanto, as seguintes observações confirmaram que se trata de asteroide oval.
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