As implicações da vida extraterrestre oceânica

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A superfície do mar congelada (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Os astrônomos supõem que pode existir uma forma de vida inteligente em outros planetas e luas do Sistema Solar, se encontrando em enormes oceanos debaixo do gelo, que é a sua casa e prisão ao mesmo tempo.

Os astrônomos de todo o mundo participam anualmente em diversos projetos de busca de vida extraterrestre. Durante os últimos anos, se revelaram novos detalhes sobre a geologia do Sistema Solar.

Pode ser que a vida extraterrestre se esconde no fundo dos oceanos? A revista Popmech oferece uma resenha de novas teorias.

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Segundo o novo relatório da Sociedade Americana de Astronomia, a maior parte dos organismos alienígenas deve se encontrar nas profundezas dos planetas, isto é, nos oceanos cobertos de gelo.

Alguns cientistas opinam que esta hipótese pode explicar o fato de que a humanidade não recebe sinais de outras civilizações avançadas, o que é conhecido como o Paradoxo de Fermi.

Os cientistas começaram a descobrir oceanos superprofundos há pouco. A existência de oceanos deste tipo no Sistema Solar foi comprovada com ajuda das análises das luas de Júpiter, Saturno, Netuno e as de Plutão, que se encontram a grande distância da Terra.

Esses corpos celestes têm uma superfície em grande parte composta por gelo. No entanto, debaixo da superfície, a água existe em forma líquida por causa da energia geotérmica que aquece a água e a faz mover-se constantemente. Os gêiseres estabelecem a circulação de minerais e matéria orgânica, criando o ambiente para os sistemas ecológicos submarinos. Processos parecidos ocorrem nos oceanos da Terra.

Segundo a hipótese do planetólogo Alan Stern, dentro dos "mundos de gelo" podem se formar "reservas", que podem reunir condições mais adequadas para os organismos vivos do que o nosso planeta.

Resulta que, um dia, se essa civilização extraterrestre se tornar inteligente, não poderá ver as estrelas no céu. Pode ser que, para eles, a "perfuração do céu" seja algo análogo ao nosso programa espacial dedicado à exploração do que está longe do nosso planeta.

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Enquanto Alan Stern aplica esta teoria para explicar o Paradoxo de Fermi, o psicólogo e investigador da inteligência extraterrestre norte-americano Douglas Vakoch está convencido de que não se deve fazer referência a este paradoxo, por muito fascinante que a ideia de Stern seja.

Vakoch afirma que é difícil detectar indicadores biofísicos da vida extraterrestre pela capacidade limitada da tecnologia de hoje. Para além disso, outras civilizações podem ignorar a existência do homem deliberadamente ou desconhecer a existência de outros mundos.

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