O adiamento da missão de 2018 para 2020 foi anunciado em março de 2016.
"Há tempestades de poeira locais e há gerais, quando quase toda a superfície de Marte está coberta de pó. O fenômeno não pode ser previsto. Por exemplo, se o projeto tivesse sido lançado em 2018, segundo o plano inicial, seria ainda muito pior. Embora, do ponto de vista da disposição mútua da Terra e de Marte, o ano de 2018 fosse melhor. Mas, do ponto de vista das tempestades de pó, as condições para o lançamento serão mais favoráveis em 2020", acha Rodionov.
Ele precisou que o prazo do lançamento dos trabalhos da plataforma de desembarque em Marte – ela vai funcionar um ano terrestre (por volta de meio ano marciano) tem a ver com a possibilidade de tempestades de pó. O rover europeu a enviar à superfície de Marte vai funcionar também pelo menos meio ano."O rover não tem a prazo de serviço exato. Ele tem que fazer uma série de tarefas. Acho que, no mínimo, terá que trabalhar 4-5 meses marcianos (por volta de 8-10 meses terrestres), usar o aparelho de perfuração muitas vezes e também usar a sua carga útil", contou Rodionov.
A ExoMars-2020 é a segunda etapa da missão russo-europeia conjunta ExoMars. Vai consistir de uma plataforma de desembarque russa e de um rover europeu. Na plataforma vão ser instalados 11 aparelhos russos e 2 europeus. O equipamento do rover vai incluir 7 aparelhos europeus e 2 russos. A chegada dos dois equipamentos a Marte está planejada para março de 2021.
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