"Ontem foi emitido um alerta para que os astronautas passem um tempo em um refúgio na estação", disse Panasyuk durante uma coletiva de imprensa, realizada hoje (11), na sede da Sputnik.
O cientista explicou que o chamado "evento de prótons solares" (solar proton event, SPE, em inglês), uma emissão de partículas de energia muito elevada capazes de perfurar o revestimento das naves espaciais, ocorreu no momento em que a EEI estava exposta ao Sol.O alerta foi declarado às 17h00 GMT (14h00, horário de Brasília) porque a emissão foi mais forte do que a anterior explosão solar.
A emissão criou um fundo de radiação negativo, mas foi muito breve, pois não pôde provocar danos graves aos equipamentos espaciais, segundo disse Panasyuk.
No entanto, o diretor do instituto afirmou que poderia vir a cancelar o envio de uma nave tripulada Soyuz à EEI no dia 13 de setembro caso a atividade solar se mantenha durante dois ou três dias, acrescentando que é preciso acompanhar a dinâmica.
O clarão solar de 6 de setembro teve uma intensidade X9.3, a mais forte dos últimos 12 anos.
A mancha solar onde foi detectado o clarão permaneceu ativa até o dia 8, emitindo mais quatro explosões: uma forte e três de intensidade média.
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