Novas espécies de dinossauros são encontradas na Groenlândia

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Na Groenlândia foi encontrado um crânio de um animal até então desconhecido. O fóssil de um milhão de anos possibilitará saber mais sobre o supercontinente da Pangeia.

Um crânio enorme, encontrado na Groenlândia, pode pertencer a uma salamandra gigante de 75 centímetros de largura, semelhante ao aligátor de hoje em dia, mas com a cabeça mais plana e presas grandes, informou Radio Sueca. Trata-se de um réptil, que viveu em nosso planeta há 210 milhões de anos.

Hoje em dia, a Groenlândia é geralmente associada à paisagem montanhosa, tons de neve e pescas, mas essa nem sempre foi a cara do lugar.

 

Mais de 200 milhões de anos atrás, no período Triássico, o clima na Groenlândia era seco e quente como no sul da Espanha. A Groenlândia era rica em rios e tinha vegetação em abundância. Naquela época, a Groenlândia estava situada ao norte da linha do Equador, espremida entre a Europa e a América do Norte no grande supercontinente da Pangeia.

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Os fósseis, que podem pertencer a uma grande salamandra, foram encontrados na Europa. Pelo contrário, nenhum foi encontrado na América do Norte, que naquela época estava mais próxima da Groenlândia. É por isso que os cientistas chegam à conclusão de que o movimento da salamandra foi influenciado pela mudança climática e não pela proximidade geográfica.

No início deste mês, a DR informou que os cientistas dinamarqueses encontraram um dos primeiros traços de vida encapsulados em uma granada da Groenlândia. Segundo os paleontólogos, os microrganismos dentro da granada viveram cerca de 3,7 bilhões de anos atrás.

"Usamos uma nova técnica para descobrir o que está escondido nas microfendas de pedras preciosas", disse Tue Hassenkam, professor de química da Universidade de Copenhague, ao portal científico dinamarquês Videnskab, revelando que esta descoberta arqueológica seja, provavelmente, um microrganismo unicelular.

A descoberta é considerada como um testemunho da teoria controversa apresentada pelo geólogo dinamarquês Minik Rosing. Ele afirmou que a origem da vida na Terra ocorreu cerca de 200 milhões de anos antes do que se pensava anteriormente e lançou proposta que a Groenlândia era, de fato, o local de nascimento da vida, informou a Universidade de Copenhague.

No entanto, outros cientistas, por exemplo, a geoquímica americana Elizabeth Bell, da Universidade da Califórnia, acham que os microrganismos da pedra podem, de fato, ter contaminado com material mais novo.

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