
O primeiro quebra-gelo do projeto 22220, que se chama Arktika, foi lançado à água m 16 de junho do ano em curso. Tais quebra-gelos como o Arktika, Sibir e Ural serão capazes de acompanhar caravanas de navios em gelos com espessura até 3 metros, o que sem dúvida prova a liderança da Rússia no Ártico.
A universalidade do projeto 22220 é muito importante para o domínio do território russo do outro lado do Círculo Polar Ártico e para a defesa dos interesses nacionais da Rússia.
Ao criar uma infraestrutura terrestre, o Ministério da Defesa da Rússia está ao mesmo tempo reforçando sua frota que é capaz de atuar em gelos densos. Em 2017, entrará ao serviço o quebra-gelo diesel-elétrico do projeto 21180 Ilia Muromets, que vai ser utilizado no reabastecimento das tropas no Ártico. Este quebra-gelo terá uma autonomia de navegação de 60 dias. Mas os construtores navais russos seguem em frente.O navio de patrulha multifuncional do projeto 23550 Ivan Papanin entrará ao serviço em 2020. Este quebra-gelo de patrulha e combate é capaz de superar gelos com espessura de 1,5 metros. A Marinha russa vai receber dois navios deste tipo.
Possivelmente, perante os nossos próprios olhos está surgindo uma frota ártica de navios de combate que serão capazes de transportar peças de artilharia e mísseis. Mas a Rússia não está criando esta frota para fazer a guerra.
A Rússia é o principal operador de rotas comerciais no Ártico. No ano passado, o transporte de mercadorias pelo percurso mais curto da Europa para a China aumentou 35%. O vice-premiê russo, Rogozin, expressou recentemente a confiança que em 2022 a Rússia será capaz de fazer transportar cerca de 40 milhões toneladas de cargas por ano.A fronteira russa ao longo da Rota Marítima do Norte tem um comprimento de por volta de 40 mil km o que demanda a existência de um sistema de vias de comunicação ao nível mais alto.
Para esses fins, a Rússia está agora desenvolvendo o quebra-gelo do projeto 10510 Lider com dois reatores atômicos de nova geração que permitirá atravessar gelos com espessura até 4,5 metros. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que este quebra-gelo surgirá em 2025. O navio estará equipado para receber helicópteros a bordo. A construção do compartimento do reator atômico é capaz de resistir a uma queda de helicóptero, encalhe do navio, ou mesmo a uma colisão com outro navio.O Ártico determina o futuro da Rússia, e no domínio dele a Rússia está mais adiante do que, por exemplo, os EUA que ficam para trás nessa corrida entre quebra-gelos.
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