O anúncio foi dado pelo conselheiro do programa de pesquisas da NASA, John Charles, na segunda-feira (5) durante conferência sobre medicina espacial, em Moscou.
Em particular, Charles contou sobre os resultados do voo espacial conjunto do cosmonauta russo Mikhail Kornienko e o astronauta americano Scott Kelly que durou um ano:
"Creio que todos que permaneceram no espaço durante um ano ou mais concordariam que sem a gravidade artificial para voos de longo prazo seria difícil alcançar sucesso", anunciou.
Charles destacou as diferenças entre um voo habitual de um ano e meio de duração e um voo prolongado. Em primeiro lugar, o estresse devido à saudade que o cosmonauta sente da família. Além disso, percebe-se uma piora da visão, provocada pela movimentação do líquido corporal por causa de gravidade, e da mudança de pressão na pupila. Outras complicações de saúde como dores musculares, fadiga e febre são sentidas por cosmonautas que permaneceram no espaço durante um ano e meio e que não apresentavam tais sintomas antes da missão.Charles destacou que a Comissão da NASA reconheceu a eficácia dos voos conjuntos com a Rússia para a Estação Espacial Internacional (EEI) recomendando realizar mais cinco missões de um ano de duração:
Recomendamos enviar outros 20 astronautas, o que significa mais cinco voos, declarou o conselheiro da NASA.
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