Rússia consegue movimentar icebergs nos mares do Ártico

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Os participantes da expedição organizada pela empresa petrolífera russa Rosneft no quebra-gelos Kapitan Dranitsin realizaram, pela primeira vez na história russa, experimentos no mar de Kara para tentar rebocar icebergs.

Os icebergs à deriva representam um grande perigo para a navegação e atividades industriais na plataforma continental do Ártico.

Os cientistas russos elaboraram uma tecnologia original que permite alterar a trajetória de deriva dos icebergs.

A expedição teve início em meados de setembro. Seus participantes realizaram 18 testes de reboque e verificaram que o peso do maior iceberg excedia um milhão de toneladas, tendo mais de 150 metros de comprimento e 100 metros de profundidade.

Controlar icebergs nos mares do Ártico é uma tarefa ambiciosa e difícil do ponto de vista de sua realização. Mas os cientistas do Instituto de Pesquisas do Ártico e da Antártida se atreveram a ultrapassar esse desafio.

Vale notar que anteriormente já foram feitas tentativas de rebocar icebergs, mas todas elas foram malsucedidas.

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O reboque de icebergs requer elevada precisão e é dificultado pelas condições do mar – ondulação, ventos e má visibilidade.

Mas desta vez os resultados foram bastante positivos. Os pesquisadores conseguiram movimentar e alterar a trajetória de nove icebergs, conta o chefe da expedição Alexey Chernov.

Os participantes da expedição mostraram que movimentar icebergs é possível, abrindo mais oportunidades para todos que trabalham nos mares do Ártico.

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