"Para o nascimento da vida são necessárias três coisas: em primeiro lugar, precisamos de uma superfície rochosa, e o Proxima-B tem-na. Segunda coisa – precisamos de água. Não temos nenhuma evidência de que o Proxima-B a tenha, mas não há nenhuma razão para não haver água – ela se encontra em quase todo o lado no espaço. <…> O terceiro – precisamos de uma atmosfera de CO2, a molécula mais simples e comum na atmosfera de todos os planetas do Sistema Solar", disse o cientista.
De acordo com ele, caso todos estes três componentes se encontrem presentes no Proxima b, o nascimento da vida será "inevitável" e não um conjunto de circunstâncias únicas com uma chance em um milhão.Por outro lado, Tuomi admite que os cientistas não têm provas de que o planeta tenha água e CO2. Por exemplo, todas as reservas de água que poderia existir na superfície podem ter sido sopradas para o espaço pelo vento solar e pela radiação de Proxima Centauri, se o Proxima-B não tiver um "escudo" magnético, semelhante ao cinturão de Van Allen da Terra.
Tuomi espera responder a todas as questões sobre a habitabilidade do Proxima b usando o telescópio orbital "James Webb", que irá substituir o "Hubble" em 2018. Segundo o astrônomo, seu poder será suficiente para obter as primeiras imagens diretas do planeta, estudar seu espectro e avaliar a sua aptidão para a vida.
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