Lua acha um irmãozinho

© flickr.com / Sandeep GangadharanFases da Lua
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Um grupo de astrônomos descobriu um novo quase-satélite da Terra – o asteroide 2016 HO3 – que se tornou um "companheiro" temporário do nosso planeta cerca de cem anos atrás e irá girar ao redor da Terra por mais algumas centenas de anos, informou o Laboratório de Movimento Reativo da NASA.

"Como o 2016 HO3 gira ao redor da Terra e nunca se distancia da Terra quando dá voltas ao redor do Sol pode ser chamado quase-satélite da Terra. Um outro asteroide – o 2003 YN107 – fazia o mesmo cerca de 10 anos atrás mas há muito tempo que abandonou os arredores do nosso planeta. O novo satélite da Terra é muito mais estável e os nossos cálculos mostram que tem acompanhado o nosso planeta por mais de 100 anos e fará isso ainda durante mais algumas centenas de anos", disse Paul Chodas do Laboratório da NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) em Pasadena.

Imagem da Lua no céu - Sputnik Brasil
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Chodas e os seus colegas descobriram uma nova lua da Terra observando o espaço sideral com ajuda do telescópio Pan-STARRS nas ilhas de Hawaii. No fim de abril do ano em curso eles conseguiram encontrar um pequeno asteroide de diâmetro de 100 metros que viria agora a ser um satélite da Terra.

O asteroide 2016 HO3 não é o primeiro corpo que no passado girou em volta da Terra. Segundo especialistas, a gravitação do nosso planeta pode "agarrar" asteroides co-orbitais que começam girar ao redor da Terra.

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Os astrônomos conhecem mais quatro corpos terrestres que se tornaram "luas temporárias". São os asteroides 2003 YN107, 2004 GU9, 2001 GO2 e 2002 AA29. Todos eles podem aproximar-se de forma regular da Terra. Entretanto, estes corpos, ao invés do HO3, passaram na companhia da Terra dezena de anos, o que equivale somente a momentos em termos astronômicos.

Conforme os cálculos de Chodas e dos seus colegas, o 2016 HO3 às vezes deixa o nosso planeta para trás, ficando mais perto do Sol que a Terra e depois vai para trás da Terra de novo. Agora os cientistas tentam descobrir os seus parâmetros – peso, densidade e composição química que são necessários para predizer o futuro do asteroide.

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