Cosmonautas e astronautas da Rússia e dos EUA poderão repetir projeto Marte-500

© flickr.com / NASA's Marshall Space Flight CenterVista da Terra a partir da Lua
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O Instituto de Problemas Biomédicos da Academia de Ciências da Rússia acordou com a NASA a realização conjunta de uma série de amplos experimentos de isolamento no espaço, próximos ao modelo do projeto Marte-500.

Segundo fontes na agência espacial russa Roscosmos, o instituto russo e a empresa norte-americana Wyle (parceira constante da NASA) assinaram um acordo para o desenvolvimento de cenários para diversos experimentos de isolamento.

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De acordo com o jornal russo Izvestia, a parte russa preferiu não comentar documento, alegando confidencialidade do diálogo envolvendo o acordo.

O diretor do instuto russo, Igor Ushakov, revelou que até 2020 a entidade planeja realizar uma série de experimentos de isolamento com participação de parceiros dos EUA, Europa, Japão e outros países.

"Queremos dar continuidade a esses experimentos, mas com a participação de tripulações de diversos países, incluindo a Rússia e os EUA. Sendo que serão tripulação de gêneros mistos. Se tudo correr conforme o planejado, os experimentos de isolamento serão realizados anualmente entre 2016 e 2020. Serão modelos de diversos voos para distâncias muito longas" – disse Ushakov.

Nas suas palavras, o programa inclui experimentos de "4, 8, 12 e, quem sabe, até mais" meses de duração.

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O Programa Marte-500 terminou em novembro de 2011, no Instituto de Problemas Biomédicos de Moscou (IBMP). Nele, uma equipe de seis voluntários, formada por três russos (dois médicos e um engenheiro), um astronauta chinês e dois engenheiros da Agência Espacial Europeia passaram 520 dias em completo isolamento do mundo exterior num módulo fixo parecido com uma nave espacial. Os especialistas apreciaram muito essa experiência, enfatizando que os dados coletados servirão de base para o planejamento de futuras missões interplanetárias.

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