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Terra refuta existência de gabinete paralelo, mas diz que Bolsonaro lhe faz perguntas 'às vezes'

© Foto / Agência Senado / Edilson RodriguesDeputado Osmar Terra durante depoimento para CPI da Covid, Brasília, 22 de junho de 2021
Deputado Osmar Terra durante depoimento para CPI da Covid, Brasília, 22 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 22.06.2021
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Deputado diz que as conversas entre ele e Bolsonaro eram normais, como conversas entre um deputado e um presidente, e completou declarando que o presidente "não é teleguiado por ninguém".

Nesta terça-feira (22), foi a vez do deputado federal, Osmar Terra (MDB-RS), prestar depoimento para CPI da Covid. Um dos mais esperados para rodada de perguntas, o deputado negou a existência de gabinete paralelo que auxiliaria o presidente, Jair Bolsonaro, a tomar decisões diante da pandemia da COVID-19, segundo o G1.

Terra, de acordo com a mídia, foi um conselheiro de Bolsonaro. Ele deu entrevistas ao lado do presidente e participou de reuniões sobre medidas para conter o vírus. Ao ser questionado sobre tais conselhos, o deputado disse que o presidente "de vez em quando" lhe pergunta "alguma coisa".

"A relação que eu tenho com o presidente é uma relação de amizade que ele tem com muitos outros deputados. Fui ministro, gosto do presidente, tenho simpatia por ele. Quando, de vez em quando, o presidente me pergunta alguma coisa, e eu acho que tenho que falar, eu falo", disse Terra à CPI citado pela mídia.

Adicionalmente, o deputado disse que seus encontros com Bolsonaro eram reuniões normais entre um deputado e um presidente, e que aconteceram "uma vez por mês, uma vez a cada 15 dias em alguns momentos".

"O presidente fala o que ele quer falar, ele fala do jeito que ele entende. Eu não tenho poder sobre o presidente de: 'O senhor vai falar isso, vai falar aquilo'. Isso não existe, se eu tivesse esse poder, eu era o presidente e ele era deputado", disse Terra.

Os senadores também perguntaram ao deputado sobre reuniões com outros médicos no Palácio do Planalto com a presença de Bolsonaro. Terra disse que era para ser uma reunião com poucas pessoas, mas foram chegando mais participantes "de última hora", segundo a mídia.

"Eles foram falar sobre suas experiências. Na verdade, era para ser uma reunião menor, apareceu um monte de gente, aquilo foi de última hora. São opiniões pessoais, o presidente julga as coisas do jeito que ele quer", disse o deputado.

Terra completou que Bolsonaro "não é teleguiado por ninguém" e que "tem bom senso" para discernir se uma informação é boa ou não.

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