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Volume de doses liberadas da Sputnik V no Brasil descontenta gestores: 'Muito abaixo da necessidade'

© AP Photo / Andre PennerFuncionária da União Química mostra vacina contra a COVID-19, Sputnik V, produzida para exportação em laboratório da empresa em Guarulhos (SP), 20 de maio de 2021
Funcionária da União Química mostra vacina contra a COVID-19, Sputnik V, produzida para exportação em laboratório da empresa em Guarulhos (SP), 20 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 06.06.2021
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O aval da Anvisa para o uso da vacina Sputnik V foi considerado um passo positivo para imunização no Brasil, porém, o volume de doses liberadas desagradou governadores que enxergam urgência para quantidades maiores.

Após um longo processo, a Anvisa finalmente autorizou, na sexta-feira (4), a importação da vacina Sputnik V, em caráter excepcional e temporário. Porém, algumas autoridades estaduais criticaram o limite imposto pelo órgão do uso do imunizante contra a COVID-19: apenas em 1% da população, de acordo com o UOL.

O governador da Bahia, Rui Costa, usou o Twitter para comemorar o aval do órgão regulador, mas advertiu sobre o fato de o volume autorizado estar "muito abaixo da real necessidade".

​O presidente do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias (PT), também postou em sua conta no Twitter sobre a liberação da Anvisa, comentando que sua autorização foi positiva, mas que as doses liberadas são poucas.

No sábado (5), governadores e secretários do Consórcio Nordeste e do Consórcio da Amazônia Legal, com representantes do Norte e Centro-Oeste, se reuniram de forma virtual para tratar da importação, segundo a mídia.

"Nós temos lutado há muitos meses para que a vacinação avance rapidamente. Os governadores conversaram sobre os próximos passos, visando a execução desses contratos", afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), após a reunião.

A vacina russa Sputnik V, que já foi comprovada como sendo altamente eficaz contra a variante brasileira, teve a importação solicitada pelos estados da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. Em abril, a Anvisa negou o pedido por faltarem dados de eficácia, segurança e qualidade do imunizante, mas os governos recorreram da decisão.

Após a liberação do órgão, o quantitativo autorizado foi de no máximo 1% para o público-alvo, e o mesmo vale para o imunizante indiano Covaxin. Dessa forma, a Bahia pode importar o maior volume, que corresponde a 300 mil doses, seguida por Pernambuco (192 mil), Ceará (183 mil), Maranhão (141 mil), Piauí (66 mil) e Sergipe (46 mil).

Logo após o encontro entre os gestores, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), contou que o grupo marcará uma agenda com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), responsável pela Sputnik V, para acompanhar os próximos passos, segundo a mídia.

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