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Itamaraty nega existência de 'guerra química' da China mencionada por Bolsonaro

© REUTERS / Ueslei MarcelinoPresidente Jair Bolsonaro discursa durante cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília, 5 de maio de 2021
Presidente Jair Bolsonaro discursa durante cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília, 5 de maio de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 28.05.2021
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O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse em documento entregue à CPI da Covid que o Itamaraty não forneceu informações sobre uma suposta "guerra química" relacionada ao coronavírus. 

No dia 5 de maio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o vírus pode ter sido criado em laboratório e falou em uma "nova guerra". 

"Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês", disse o presidente, no que foi interpretado como uma referência à China, onde foram detectados os primeiros casos de COVID-19, no final de 2019. 

O Itamaraty, em resposta a um requerimento que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) fez na CPI da Covid, disse que nunca produziu qualquer tipo de documento sobre o assunto. 

"Este Ministério não produziu ou forneceu informação sobre a possibilidade de estar em curso uma guerra não declarada, promovida por nação estrangeira, por meio de guerra, química, bacteriológica e radiológica", diz a resposta assinada pelo chanceler. 

Parlamentares que integram a CPI sustentam que declarações de Bolsonaro contra a China prejudicaram a campanha de vacinação no Brasil. A produção dos imunizantes CoronaVac e Oxford/AstraZeneca dependem de insumos exportados pelo país asiático. 

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