A informação foi publicada por Rogério Gentile, do portal UOL, nesta quinta-feira (8). Ciro moveu o processo contra os jornalistas Nonato Viegas e Hugo Marques por conta da reportagem intitulada "O esquema cearense", publicada em 2018. À época, Ciro era candidato à presidência da República.
O texto mostrava a existência de um esquema para financiar as campanhas de Ciro e de seu irmão Cid Gomes. Segundo a reportagem, eles teriam comprado por R$ 2 milhões o controle do PDT no Ceará durante as eleições de 2014.
Possível candidato à presidência em 2022, Ciro Gomes pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha a "generosidade" de não concorrer no ano que vem https://t.co/CsNBGiCzJC
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 5, 2021
Ciro alegou que a revista fez acusações "levianas, ofensivas e inverídicas" com o objetivo de "atacar, ofender e manchar, de forma falaciosa e irresponsável" a sua candidatura. O ex-governador argumentou que, sem apresentar provas, o texto jamais deveria ter sido publicado.
A Justiça de São Paulo, no entanto, negou o processo, dizendo que a reportagem está resguardada no direito jornalístico de informar e apoiada em fatos que são de interesse público. Além de entrevistas, a reportagem se baseou em delações premiadas da Lava Jato.
A decisão judicial não cabe mais recursos. O ex-governador foi condenado a pagar as despesas dos advogados da parte vencedora do processo.
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