O pedido de Araújo foi feito após uma grande pressão no Congresso Nacional pela sua saída do cargo, inclusive dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). As informações foram publicadas pelo portal G1.
As críticas ao trabalho do chanceler cresceram nos últimos meses após o Brasil enfrentar atrasos na entrega de vacinas contra a COVID-19 produzidos pela Índia e pela China. Ernesto Araújo também teria se recusado a inscrever o país no COVAX Facility, consórcio ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), que facilita a distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus.

Na última quinta-feira (25), o próprio líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), admitiu que o chanceler "não tinha ambiente" para conseguir negociar ajuda internacional para acelerar o envio de vacinas ao Brasil.
'Postura bélica' de Ernesto Araújo atrapalha negociação com a China por insumo de vacinas, diz mídiahttps://t.co/2AwycNHogL
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 19, 2021
Araújo ainda foi às redes sociais no domingo (28) e acusou a senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO) de fazer lobby de chineses no leilão do 5G.
A gestão de Ernesto Araújo à frente do Itamaraty também foi marcada pelo estreitamento do Brasil nas relações com os Estados Unidos durante a presidência de Donald Trump e os duros embates com importantes parceiros comerciais, como a China.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)