O triplex era objeto de denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marido de Marisa Letícia, no âmbito da Operação Lava Jato. As informações foram publicadas pelo portal G1.
A desembargadora Mônica de Carvalho, relatora do processo, afirmou que a ex-primeira-dama desistiu da aquisição do imóvel depois que tanto a Bancoop como a OAS atrasaram a entrega do apartamento.
Mônica de Carvalho ainda disse que não existem evidências de que Marisa ou seus familiares usaram o apartamento.
"Não há prova nos autos de que, em algum momento, a autora tivesse recebido a posse do imóvel ou de que ele tivesse sido disponibilizado em seu favor", escreveu.

Em abril de 2019, o juiz Adilson Rodrigues Cruz, da 34ª Cível de São Paulo, já havia decidido pelo ressarcimento de 66% das parcelas. Já o TJ-SP acabou por ordenar a devolução de todo o valor usado na transação.
"Todos os valores devem ser devolvidos, já que a autora ou seus sucessores não usufruirão o bem. É a isso que se chama reparação integral, nos termos do artigo 944", completou Mônica de Carvalho.
No início de março, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato, incluindo o processo do triplex do Guarujá.
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