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Arthur Lira cobra governo Bolsonaro e fala em 'remédios amargos' do Congresso

© Folhapress / Pedro LadeiraPresidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), concede entrevista a jornalistas na Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), concede entrevista a jornalistas na Câmara dos Deputados - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2021
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Horas depois de se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou respostas do governo federal para a crise do coronavírus. 

"Tudo tem limite", disse o deputado, que citou "remédios políticos amargos" e "conhecidos" que o Congresso poderia adotar, "alguns fatais". 

Mais cedo, Lira se encontrou com Bolsonaro e outras autoridades para discutir a condução da polícia sanitária do país, que hoje ultrapassou a marca de 300 mil mortos pela COVID-19. 

A fala do parlamentar, eleito para a presidência da Câmara com apoio explícito de Bolsonaro, foi entendida como uma menção, ainda que indireta, à abertura de CPIs ou de impeachment na Casa.

Ao mesmo tempo, Lira disse que não estava "fulanizando" a questão e se referia a todos os níveis de poder. Também disse que a aplicação desses "remédios" não era sua intenção (a abertura de processo de impeachment depende do presidente da Câmara).

"Estou apertando hoje um sinal amarelo para quem quiser enxergar", disse o deputado, segundo publicado pela Folha de S.Paulo. Lira disse ainda que tinham sido cometidos "erros primários, desnecessários e inúteis" na gestão da pandemia.

'Espiral de erros'

"Muitas vezes [os remédios políticos] são aplicados quando a espiral de erros de avaliação se torna uma escala geométrica incontrolável. Não é esta a intenção desta presidência. Preferimos que as atuais anomalias se curem por si mesmas, frutos da autocrítica, do instinto de sobrevivência, da sabedoria, da inteligência emocional e da capacidade política", acrescentou em discurso feito em plenário. 

Por outro lado, Lira disse que "também não é justo descarregar toda a culpa de tudo no governo federal ou no presidente" e que "não é hora de tensionamentos".

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