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Rio retoma vacinação com imunização separada para homens e mulheres

© REUTERS / Ricardo MoraesIdoso recebe dose da CoronaVac no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro
Idoso recebe dose da CoronaVac no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil, 1920, 16.03.2021
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que a vacinação no município será retomada nesta quinta-feira (18) após ser suspensa por falta de imunizantes. 

A partir dessa data, homens e mulheres receberão as doses em dias separados. Na última quinta-feira (11), a prefeitura afirmou que a vacinação contra a COVID-19 teria que ser paralisada devido à falta de imunizantes disponíveis.

Durante a suspensão, apenas as segundas doses estavam sendo aplicadas. A campanha foi interrompida quando o município iria começar a vacinar indivíduos de 75 anos. As autoridades alegaram alta procura e pouca disponibilidade de vacinas.

Segundo a prefeitura, nesta quarta-feira (17) será a repescagem para os idosos de 76 anos e a segunda dose. Na quinta-feira (18), mulheres de 75 anos e, na sexta-feira (19), homens de 75 anos. No sábado (20) é a repescagem para todos.

Por meio das redes sociais, Paes disse que a separação entre homens e mulheres foi adotada para evitar aglomerações.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse, segundo o jornal O Globo, que a ideia é adotar a separação até os indivíduos de 70 anos.

"Estamos analisando uma forma para distribuir melhor a vacinação nas demais faixas etárias que seja de fácil compreensão para a população", afirmou Soranz.

Produção em massa

A vacinação pôde ser retomada após o estado do Rio receber mais 444 mil doses da CoronaVac fabricadas no Instituto Butantan. Embora não tenha sido divulgada a quantidade do lote destinado à capital, a expectativa das autoridades é de que o carregamento seja suficiente para dar continuidade ao programa de imunização pelo menos até sábado (20).

No dia 8 de março, a Fiocruz anunciou que passará a produzir a vacina de Oxford/AstraZeneca em grande escala. O imunizante é o único a ter obtido registro definitivo da Anvisa no Brasil. 

Pelo menos 3,8 milhões de doses do imunizante contra a COVID-19 serão entregues até o fim de março. Pelo calendário da instituição, 30 milhões de doses serão entregues até abril e, até meados do ano, a Fiocruz espera ter disponibilizado 100 milhões de doses.

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