A categoria reclama que a promessa de Bolsonaro de que os agentes de segurança pública ficariam de fora do ajuste fiscal, previsto nos congelamentos da PEC emergencial, não foi cumprida.
Na última quinta-feira (11), a Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a retomada do auxílio emergencial.
Após acordo entre o governo e os deputados da base, foi eliminado um trecho da PEC que previa a proibição de progressões e promoções automáticas de servidores públicos municipais e estaduais, como também, um outro que proibia essas mesmas promoções a servidores federais.

Os integrantes da UPB (União dos Policiais do Brasil) afirmam que não tiveram o apoio prometido de Bolsonaro durante a votação da PEC. O presidente apresentou uma proposta de retirar apenas a promoção e a progressão na carreira dos congelamentos da PEC, o que não foi aceito pelos policiais.
"A fim de deixar claro o descontentamento pelo tratamento injusto com o qual os profissionais de segurança pública civil, que mantiveram suas atividades durante toda a pandemia, vêm sendo tratados pelo governo federal, a UPB manterá sua mobilização, sobretudo ante ao novo desmonte que se avizinha qual seja: a reforma administrativa [PEC 32/20]", afirmou a UPB em nota.
As manifestações estão marcadas para a quarta-feira (17), quando deve haver uma carreata pela Esplanada dos Ministério, e para segunda-feira (22), dia em que funcionários de segurança pública farão protestos em frente às unidades em que trabalham.
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