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Sputnik Brasil na rua: população carioca fala sobre fechamento do comércio no Rio (VÍDEO)

© Folhapress / Rafael AndradeFachada do Restaurante Bar Amarelinho, na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro (RJ)
Fachada do Restaurante Bar Amarelinho, na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro (RJ) - Sputnik Brasil, 1920, 06.03.2021
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A Sputnik Brasil foi às ruas do centro do Rio de Janeiro para conversar com a população carioca sobre o mais recente decreto do prefeito Eduardo Paes ante ao aumento dos casos da COVID-19 na cidade.

Em 5 de março de 2020, o Rio de Janeiro teve a confirmação de seu primeiro caso de COVID-19: uma mulher de 27 anos, de Barra Mansa, que chegava da Itália.

Desde então, o município precisou se adaptar à nova realidade de convívio social, entre as novas regras criadas para o setor de comércio e serviços, e o doloroso isolamento social.

Na última quinta-feira (5), essa "normalidade" precisou ser novamente interrompida após um decreto do prefeito Eduardo Paes. 

O alcaide do Rio de Janeiro anunciou medidas restritivas mais rígidas, promovendo o fechamento parcial da cidade.

Posteriormente, em decisão liminar, a Justiça do Rio decretou no mesmo dia (5) que bares e restaurantes da cidade podem fechar às 20h, e não às 17h, segundo medidas de Paes. O perfeito vai recorrer da decisão, segundo o G1.

Para entender o que a população pensa e entende com a adoção dessas medidas, a Sputnik Brasil foi às ruas do centro do Rio para conversar trabalhadores, turistas e comerciantes.

Nas últimas semanas, os secretários estaduais de Saúde publicaram uma carta fazendo um apelo por um novo lockdown em cidades que apresentavam alta de casos da COVID-19.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) endossou esse comunicado, enfatizando que há um agravamento simultâneo em todo o país de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos, de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), alta positividade de testes e a sobrecarga de hospitais.

As determinações de Eduardo Paes

Entre as novas obrigações, está proibida a permanência de pessoas nas ruas, áreas e praças públicas entre 23h e 5h; há um limite de horário, entre 6h e 17h, para o funcionamento de bares e restaurantes; e há também a proibição de comércio nas praias, incluindo quiosques e ambulantes.

As restrições passam a valer a partir das 17h desta sexta-feira (5) até o dia 11 de março. Até a noite de quarta-feira (3), a cidade tinha 893 pacientes internados por COVID-19 em unidades de referência para a doença e havia cinco pessoas na fila de espera por leito especializado. A taxa de ocupação de leitos operacionais está em 75%, sem contar os temporariamente impedidos. 

"Todas as medidas que anunciamos hoje (4) têm um objetivo principal, que é evitar que se repita em 2021 o genocídio de 2020 que aconteceu no Rio de Janeiro. Nós temos metade dos habitantes de São Paulo e em 2020 morreram mais pessoas na cidade do Rio do que em uma (São Paulo) que tem o dobro da população", disse o prefeito na tarde de ontem (4).

© Folhapress / Fernando Souza / AgifMovimentação nas ruas e comércio nos arredores do Mercado Popular do Saara, no centro do Rio de Janeiro, durante a pandemia da COVID-19, em 10 de julho de 2020.
Sputnik Brasil na rua: população carioca fala sobre fechamento do comércio no Rio (VÍDEO) - Sputnik Brasil, 1920, 06.03.2021
Movimentação nas ruas e comércio nos arredores do Mercado Popular do Saara, no centro do Rio de Janeiro, durante a pandemia da COVID-19, em 10 de julho de 2020.

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