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OMS cobra medidas 'agressivas' do Brasil contra a COVID-19

© REUTERS / Christopher Black/WHOTedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) fala durante a 148ª sessão do Conselho Executivo sobre o surto de COVID-19 em Genebra, Suíça
Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) fala durante a 148ª sessão do Conselho Executivo sobre o surto de COVID-19 em Genebra, Suíça - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2021
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (5), Tedros Adhanom Ghebreyesus, cobrou ações rígidas de contenção da contaminação pelo novo coronavírus no Brasil nesta sexta-feira (5).

A declaração foi feita durante a coletiva de imprensa da organização, transmitida pelas redes sociais.

"A situação é muito séria, muito preocupante. As medidas de saúde pública que o Brasil deveria adotar deveriam ser agressivas – enquanto, ao mesmo tempo, distribui vacinas", disse Ghebreyesus.

Nesta quinta-feira (4), Jair Bolsonaro voltou a minimizar a pandemia no Brasil e a repudiar o isolamento social: "Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?", disse o presidente.

"Se o Brasil não for sério, vai continuar a afetar toda a vizinhança lá e além. Não é só sobre o Brasil", alertou o diretor-geral da OMS.

Adhanom Ghebreyesus destacou que ainda não é hora de relaxar. Segundo ele, alguns podem pensar que já é possível circular publicamente em segurança, uma vez que as vacinas começaram a ser aplicadas. No entanto, pensamentos como estes podem causar um grande estrago na contenção da pandemia.

© REUTERS / Ueslei MarcelinoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, discursa durante cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília, 24 de fevereiro de 2021
OMS cobra medidas 'agressivas' do Brasil contra a COVID-19 - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2021
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, discursa durante cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília, 24 de fevereiro de 2021

Não é a primeira vez que a OMS alerta o Brasil para tomar maiores medidas de precaução. Em novembro de 2020, quando o número de casos no país era consideravelmente mais baixo, Ghebreyesus já havia alertado que a situação no Brasil "é muito, muito preocupante".

Nesta quarta-feira (3), o Brasil teve o pior dia da pandemia desde o registro do primeiro caso de COVID-19 no país: foram 1.726 mortes em 24 horas.

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