O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) determinou o fim do Grupo de Atuação Especializada e Combate à Corrupção (Gaecc), nesta quarta-feira (3), conforme noticiado pelo portal G1. Entre outros casos, o núcleo investigou a suspeita de "rachadinha" do senador Flávio Bolsonaro da época em que ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O MPRJ também definiu que os trabalhos do Gaecc serão repassados a um departamento a ser criado dentro do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A decisão, assinada pelo procurador-geral de Justiça, Luciano Oliveira Mattos de Souza, foi confirmada no Diário Oficial do MPRJ nesta quinta-feira (4).
A resolução aponta que o novo núcleo no Gaeco "atuará no combate às milícias, ao tráfico de drogas e à lavagem ou ocultação de bens" e ficará responsável por investigar crimes contra a administração pública, como os relacionados a licitações.
No final de 2020, de acordo com o G1, 21 dos 22 promotores do Gaecc já haviam sido exonerados, e as vagas não foram preenchidas.

Na investigação contra Flávio Bolsonaro, a estimativa é de desvio de R$ 6 milhões no suposto esquema, conhecido como "rachadinha", em que os funcionários devolvem parte dos salários ao parlamentar.
Em informação revelada nesta semana pelo site O Antagonista, o senador Flávio Bolsonaro comprou uma mansão no valor de R$ 5,97 milhões em Brasília, no dia 29 de janeiro deste ano.
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