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Fiocruz: 9 estados brasileiros têm ocupação de leitos para COVID-19 superior a 90%

© AP Photo / Lucas DumphreysMédicos cuidam de paciente com COVID-19 no Hospital Oceânico de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 2020
Médicos cuidam de paciente com COVID-19 no Hospital Oceânico de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2021
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Segundo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado nesta terça-feira (2), nove estados do Brasil registram ocupação superior a 90% de leitos para COVID-19.

Além da sobrecarga nos hospitais, o laboratório ressalta que esta é a primeira vez desde o início da pandemia que se verifica um agravamento simultâneo de diversos indicadores no Brasil, como o aumento do número de casos, de óbitos e de testes com resultado positivo para COVID-19.

De acordo com o levantamento, entre os estados com alto índice de lotação nas UTIs estão: Santa Catarina (99%), Rondônia (97%), Ceará (93%), Pernambuco (93%), Acre (92%), Amazonas (92%), Paraná (92%), Rio Grande do Norte (91%) e Distrito Federal (91%).

No total, 19 estados estão em nível de alerta crítico, com taxas de ocupação superiores a 80%, enquanto outros sete estados estão na zona intermediária, com entre 63% e 76% de leitos ocupados, e apenas o Sergipe está na zona de alerta baixo, com 59%.

Já em relação às capitais, a pesquisa mostra que todas estão com taxa de ocupação de leitos de UTI para COVID-19 adulto acima de 72%, e 12 delas com índice superior a 90%: Porto Velho (100%), Florianópolis (98%), Curitiba (95%), Goiânia (95%), Teresina (94%), Natal (94%), Campo Grande (93%), Rio Branco (93%), Fortaleza (92%), Manaus (92%), Brasília (91%) e São Luís (91%).

"Os dados são muito preocupantes, mas cabe sublinhar que são somente a 'ponta do iceberg'", afirmou a Fiocruz, citada pelo portal UOL.

A Fundação Oswaldo Cruz também destaca que as taxas de ocupação da rede privada são inclusive maiores que as do Sistema Único de Saúde (SUS) e recomenda a adoção de medidas de restrição mais severas para a circulação de pessoas e também relativas ao funcionamento de atividades não essenciais.

Além disso, o laboratório ainda pede que, na hora de tomar medidas, as autoridades precisam levar em consideração a situação epidemiológica de cada região e façam avaliações semanais "a partir de critérios técnicos, como taxas de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de casos e óbitos".

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