Na última sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco na presidência da Petrobras. A decisão, encarada como interferência, gerou forte reação do mercado, diminuindo o valor das ações da Petrobras.
De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que participou nesta terça-feira (23) de uma live promovida pelo jornal Valor Econômico, a reação do mercado à troca na Petrobras criou um clima de "bolha histérica".
"Todos os grandes influenciadores do mercado estão aconselhando comprar [ações da] Petrobras. Então, será que o ex-presidente da Petrobras era o único que poderia ter a fórmula do cálculo ideal de como é que é feita a conta do combustível, do óleo e da gasolina? Não", afirmou.
Para o economista Edmar Almeida (UFRJ), governo tomou decisão política ao anunciar troca na presidência da estatal, mas general Joaquim Silva e Luna não deverá ter espaço para "promover uma política de desalinhamento dos preços dos combustíveis" https://t.co/YJnQbA0svO
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 21, 2021
Lira rechaçou a ideia de que a decisão do presidente Jair Bolsonaro tenha representado uma ingerência na política de preços da Petrobras.
"Não há nenhuma previsão de ingerência. Não houve nenhuma conversa aqui em Brasília, que eu tenha tomado conhecimento, de ingerência nos preços, de congelamento, de voltarmos a épocas anteriores", acrescentou o presidente da Câmara.
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