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Juíza nega à Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo prioridade para vacinação

© Folhapress / Alexandre CampbellAgentes da Polícia Militar durante operação em Vigário Geral, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ) (foto de arquivo)
Agentes da Polícia Militar durante operação em Vigário Geral, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ) (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 21.02.2021
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A Justiça de São Paulo negou pedido da Associação de Delegados para que a categoria tivesse prioridade na vacinação contra a COVID-19.

"Parece bastante evidente que os associados da impetrante não podem, como pretendem, burlar o estabelecido no Plano Nacional", decidiu juíza Liliane Keyko Hioki.

Para a Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo, a posição da classe na ordem de atendimento, estabelecida pelo governo estadual, não condiz com o risco de exposição à contaminação a que os agentes são submetidos. As informações são do jornal Estado de São Paulo.

"Veja que os profissionais das forças de segurança e salvamento encontram-se na 11ª posição para vacinação, atrás até mesmo da população privada de liberdade e das pessoas em situação de rua", diz a entidade.

A associação também compara os agentes de segurança pública com os funcionários do sistema penitenciário, alegando que estes contam com ambiente mais seguro em relação à contaminação pelo novo coronavírus.

​"Ora, os delegados são obrigados a ficarem na linha de frente, em contato direto com toda a população de modo geral, enquanto que, por exemplo os funcionários do sistema de privação de liberdade, cuidam, em tese, de pessoas reclusas e que não têm ou pouco devem ter contato com o mundo externo", sustenta a associação dos delegados de SP.

A entidade defende que os agentes de segurança deveriam estar na mesma ordem de prioridade que os profissionais da saúde: "Estão ombreados com tais heróis".

A juíza Liliane Keyko Hioki ponderou que há "notória escassez de imunizantes disponibilizado em escala mundial e, especialmente, no país, onde as vacinas aptas a serem distribuídas não são suficientes para abarcar toda a população elegível a recebê-las".

Ela explicou ainda que não foi apresentado "qualquer motivo lógico, sanitário ou de saúde que justifique o privilégio".

© AP Photo / Andre PennerAgente da Saúde mostra seu certificado de vacinação, após receber primeira dose de imunizante contra a COVID-19, em São Paulo, 3 de fevereiro de 2021
Juíza nega à Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo prioridade para vacinação - Sputnik Brasil, 1920, 21.02.2021
Agente da Saúde mostra seu certificado de vacinação, após receber primeira dose de imunizante contra a COVID-19, em São Paulo, 3 de fevereiro de 2021

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