Covas disse que a vacina produzida no Instituto já foi testada contra estas duas cepas e está atualmente em teste contra a variante brasileira, encontrada inicialmente em Manaus.
"No caso da vacina do Butantan, nós já testamos lá na China essa vacina contra a variante inglesa e contra a variante sul-africana, com bons resultados. Agora nós estamos testando aqui no Butantan contra essa variante de Manaus", disse Covas, em entrevista coletiva em Serrana, município do interior do estado de São Paulo.
A variante brasileira, chamada de P.1, é mais transmissível e já foi detectada em doze estados brasileiros: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, São Paulo, Roraima, Ceará, Piauí, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ainda não se sabe ao certo se esta variante é mais letal que as outras cepas que estão em circulação.
"Brevemente teremos resultados e estamos muito otimistas que ela [a CoronaVac] vai conseguir dar conta do recado sim", acrescentou Covas, sobre a eficácia da vacina contra a P.1.

Com a vacinação em marcha lenta no Brasil, o Instituto Butantan anunciou nesta quarta-feira (17) que deverá entregar 426 mil doses da CoronaVac para o governo federal distribuir aos estados na próxima terça-feira (23). Nos oito dias seguintes, o total de doses fornecidas será de 3,4 milhões.
O Ministério da Saúde assinou nesta segunda-feira (15) um contrato com o Butantan para a compra de mais 54 milhões de doses da CoronaVac.
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