Enquanto a capital amazonense registrou 270 óbitos entre os dias 1º e 10 de janeiro, foram 448 mortes nos dez primeiros dias de fevereiro.
O aumento é muito maior quando são considerados os dez primeiros dias de dezembro. Naquele período, ocorreram 37 mortes. Comparadas com os 448 óbitos em fevereiro, o aumento foi de 1.110%.
Os números foram publicados pelo G1 nesta sexta-feira (12). Para chegar ao levantamento, o veículo considerou os dados dos boletins epidemiológicos divulgados pela Fundação de Vigilância e Saúde do Amazonas (FVS-AM).
Em entrevista à Sputnik Brasil, o infectologista e especialista em saúde pública Gerson Salvador avalia o risco de falta generalizada de oxigênio pelos hospitais do Brasil e fala sobre o tratamento precoce contra a COVID-19: "É um engodo" https://t.co/e7qQHGiRZl
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 20, 2021
O salto nas mortes em Manaus é decorrência do colapso da rede de saúde da cidade, que sofreu com falta de infraestrutura e insumos básicos para o tratamento de pacientes com COVID-19, como leitos e oxigênio. Pacientes – incluindo bebês prematuros – precisaram ser transferidos para outros estados.
No dia 5 de fevereiro, o governador do Amazonas Wilson Lima anunciou a flexibilização em algumas medidas restritivas no estado, alegando uma "desaceleração" no contágio pelo novo coronavírus no Amazonas. Segundo o secretário de saúde do estado, Marcellus Campêlo, apesar de a taxa de ocupação dos hospitais amazonenses estar acima de 90%, havia uma tendência de queda nos números.
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