O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (4), uma medida provisória que determina que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem cinco dias para autorizar o uso emergencial no Brasil de vacinas contra a COVID-19 que já tenham aval internacional.
Nesta sexta-feira (5), porém, o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, disse que o prazo é "irreal".
"Esse prazo foi definido hoje pelo nosso gerente geral de medicamentos, doutor Gustavo Mendes, como um prazo irreal. Eu comungo integralmente da opinião dele. Esse prazo é um prazo que, inclusive, nós não sabemos de onde ele vem", criticou Torres em entrevista à GloboNews.
O texto foi encaminhado para a sanção do presidente Jair Bolsonaro, que pode confirmar ou vetar as mudanças feitas pelo Senado. De acordo com a GloboNews, a Anvisa vai pedir que o trecho que trata do prazo seja vetado pelo presidente.

Torres defende o dobro do tempo. Segundo o presidente do órgão, o prazo de dez dias é considerado adequado para análise de pedidos de uso emergencial atualmente.
A Anvisa também trabalha com o prazo de até 60 dias para os pedidos de registro definitivo, que permite o amplo uso da vacina, com comercialização e aplicação em todos os perfis de público.
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