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Anvisa altera requisitos para uso emergencial de vacinas e abre caminho para Sputnik V

© Sputnik / RFPI e Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya / Acessar o banco de imagensFrascos da vacina Sputnik V (foto de arquivo)
Frascos da vacina Sputnik V (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2021
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira (3) que modificará os requisitos mínimos para a aprovação de pedidos de uso emergencial de vacinas contra a COVID-19.

Com a mudança, os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a COVID-19 não precisarão mais cumprir com a exigência de que testes na fase três sejam realizados no Brasil.

A medida abre caminho para a facilitação da liberação do uso emergencial da vacina russa Sputnik V no Brasil. A realização de testes no Brasil na fase três dos testes vinha sendo um obstáculo para a autorização do imunizante russo no país.

A União Química, farmacêutica responsável pela produção da Sputnik V no país, ainda não tem a autorização para a produção da vacina. O pedido foi realizado ainda em janeiro, quando foi suspenso pela Anvisa justamente por não terem sido realizados testes da fase três do imunizante no Brasil.

© AP Photo / Eraldo PeresLaboratório União Química produz vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em projeto-piloto, Brasília, 25 de janeiro de 2021
Anvisa altera requisitos para uso emergencial de vacinas e abre caminho para Sputnik V - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2021
Laboratório União Química produz vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em projeto-piloto, Brasília, 25 de janeiro de 2021

Na última terça-feira (2) foi publicado um estudo pela revista científica The Lancet mostrando que a eficácia da vacina Sputnik V é de 91,6% em um regime de duas doses. A eficácia e segurança do imunizante russo foram comprovadas durante o ensaio clínico de fase três da vacina.

Em nota, a Anvisa declarou que a publicação do estudo clínico em uma revista científica de referência em relação à Sputnik V é "uma boa notícia". No entanto, a agência destacou que, para decidir sobre a eficácia e segurança, a "autoridade reguladora precisa ter acesso aos dados completos gerados nos estudos clínicos".

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