Segundo o portal G1, a importadora brasileira negocia a venda do imunizante contra a COVID-19 para a rede privada brasileira. A Anvisa exige a realização de ensaios clínicos no Brasil para autorizar uso emergencial no país.
A Precisa Medicamentos fez acordo de intermediação com a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), que pretende distribuir o imunizante para cerca de 300 clínicas particulares associadas à entidade.
Venda para empresas gera polêmica
A possibilidade de venda de doses de vacinas contra o coronavírus para o setor privado gerou polêmica na semana passada. Segundo reportagens na mídia, houve uma reunião entre representantes de empresas e integrantes do governo para facilitar a compra de 33 milhões de doses da vacina de Oxford.
O laboratório AstraZeneca, que produz o imunizante, negou qualquer acordo que não seja com governos de países.
De acordo com a matéria do G1, em dezembro de 2020, uma comissão da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas viajou à Índia para negociar com o laboratório Bharat a compra de cinco milhões de doses. Um hospital brasileiro ficaria responsável pelo desenvolvimento dos testes com voluntários.
Vacina em 2 doses
O imunizante foi citado pelo governo federal em seu plano nacional de vacinação, mas, até o momento, ainda não houve nenhum tipo de acordo. Segundo o laboratório Bharat, a entrega de doses para o setor privado não afetaria uma possível distribuição ao governo brasileiro.
Estudos clínicos com a Covaxin na Índia demonstraram que a vacina, aplicada em duas doses, não gera efeitos colaterais graves e produz anticorpos contra o coronavírus.
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