No início do ano passado, a geosmina foi identificada na água distribuída para vários bairros da capital e algumas cidades da região metropolitana. A substância altera o gosto e a coloração da água, sem oferecer problemas para a saúde.
Durante semanas os cariocas optaram por comprar água de mercados e deixaram de consumir o produto fornecido pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
As amostras de água do Guandu foram coletadas por meio de laboratórios terceirizados, segundo reportagem do jornal O Globo. As análises detectaram presença de geosmina - composto orgânico produzido pela bactéria Streptomyces coelicolor, e de MIB, material semelhante e que também provocaria alteração no gosto e sabor da água.
Cedae nega risco de crise
A concentração das substâncias aumentou a partir do dia 11 de janeiro, segundo o relatório. A quantidade, no entanto, é menor do que a registrada na crise do ano passado.
Em 11 de janeiro, os índices observados foram de 0,062 no ponto de captação da água e de 0,023 na saída de tratamento. Em 26 de janeiro de 2020, o índice de geosmina/MIB chegou a 1,5 no ponto de captação e de 0,82 na saída de tratamento.
O índice limite da Cedae é seis, mas, mesmo assim, na semana passada a companhia adotou o protocolo emergencial e fechou o sistema Guandu por dez horas, o que ajudou a escoar a água.
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