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Butantan alerta para ineficácia de CoronaVac caso 2ª dose seja adiada para ampliar vacinados

© Folhapress / Cris FagaOs profissionais da saúde do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) recebem primeira dose da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, para o combate à COVID-19
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Em resposta à sugestão feita pela prefeitura do Rio de Janeiro, o Instituto Butantan disse que não recomenda um espaçamento maior das doses da CoronaVac. 

Segundo publicado pelo jornal O Globo, a entidade informou que a aplicação da segunda dose pode prejudicar a eficácia do imunizante. A proposta foi mencionada pelo secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, como estratégia para aumentar o número de pessoas vacinadas. 

A campanha de imunização no Brasil começou logo após a aprovação pela Anvisa do uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca. No entanto, ainda há poucas doses disponíveis e o ritmo tem sido lento e gradual. 

De acordo com o Butantan, os desenvolvedores da CoronaVac, fabricada pelo laboratório chinês Sinovac, não recomendam o espaçamento entre as doses. O estudo clínico para avaliar a eficácia do imunizante foi feito com intervalo de 14 a 28 dias entre as duas aplicações. Nesse período, a eficácia geral do imunizante, que abrange de assintomáticos a casos graves, é de 50,4%. Para casos graves, o índice é de 100%. Para casos leves, é de 78%. 

Vacina de Oxford poderia ter intervalo maior

O Butantan informou que não é possível saber como será a resposta imune dos indivíduos que demorarem mais tempo para tomar a segunda dose. Um intervalo maior pode ajudar o governo a adquirir mais lotes da vacina e conseguir imunizar mais pessoas. 

Além disso, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) disse nesta quinta-feira (21) que não recomenda a prática do adiamento da segunda dose da Coronavac.

Recentemente, a coordenadora dos ensaios clínicos da vacina de Oxford no Brasil, Sue Ann Costa Clemens, disse que um espaçamento maior entre as doses do imunizante pode aumentar a eficácia da vacina. O modelo tem sido usado em outros países que estão vacinando a população com a vacina. 

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