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Anvisa aprova uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca

© Foto / Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência BrasilMarcus Miranda, o diretor- presidente substituto, Antonio Barra e a coordenadora de infraestrutura e meio de transporte da gerência geral de portos, aeroportos e fronteiras da Anvisa, Viviane Vilella
Marcus Miranda, o diretor- presidente substituto, Antonio Barra e a coordenadora de infraestrutura e meio de transporte da gerência geral de portos, aeroportos e fronteiras da Anvisa, Viviane Vilella - Sputnik Brasil
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Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de dois imunizantes contra a COVID-19 no Brasil. Pedidos foram feitos por Butantan e Fiocruz e são referentes a 8 milhões de doses importadas.

Diretor da Anvisa, Alex Campos proferiu o terceiro e decisivo voto na reunião da Anvisa neste domingo (17) sobre o uso emergencial de duas vacinas no Brasil. Ele acompanhou a relatora, Meiruze Sousa Freitas, e votou pela aprovação das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, contra a COVID-19.

Com a maioria formada, os votos da diretora Cristiane Jourdan e do diretor-presidente Antonio Barra Torres foram mais sucintos, acompanhando integralmente a fala da relatora. Barra Torres lembrou, entretanto, que emergencial é o uso e não a autorização, que foi feita após análise criteriosa e minuciosa dos técnicos da agência.

​"A Anvisa é hoje a única agência reguladora do mundo a analisar ao mesmo tempo dois protocolos vacinais de uso emergencial, e o fez em tempo recorde de nove dias. Um feito sem precedentes", disse Barra Torres.

Com a decisão, a imunização pode começar assim que Fiocruz e Butantan sejam notificados oficialmente ou a partir da divulgação do resultado no site da Anvisa.

© Folhapress / Claudio Reis/FramePhotoSede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Brasília.
Anvisa aprova uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca - Sputnik Brasil
Sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Brasília.

O voto da relatora

Segundo informações publicadas pelo portal G1, a relatora destacou que o Brasil responde por 10% das mortes registradas no mundo pela COVID-19 e lembrou que não há alternativa terapêutica para combater a doença.

No caso da Coronavac, a relatora condicionou o aval à assinatura pelo Butantã de um termo de compromisso que prevê a apresentação dos dados de imunogenicidade da vacina até 28 de fevereiro (os relatórios sobre o tema foram considerados insuficientes).

​O termo, após assinado pelo Butantan, deve ser publicado em Diário Oficial para que a autorização seja válida, o que pode inviabilizar que a vacinação comece ainda neste domingo (17), conforme planejado pelo governo de São Paulo.

Já a decisão sobre a vacina de Oxford vale apenas para o uso das dois milhões de doses que o governo ainda tenta importar da Índia.

"Ressalvadas algumas incertezas ainda existentes pelo estágio de desenvolvimento das vacinas em apreço, os benéficos conhecidos e potenciais das duas candidatas superam os riscos potenciais trazido em cada uma delas. Entretanto, ambas atendem aos critérios de qualidade e segurança para uso emergencial. Faço uma ressalva quanto a CoronaVac, que requer dados complementares quanto à imunogenicidade", declarou.
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