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'COVID-19 tá mais lá embaixo': Bolsonaro diz que isolamento matou mais que coronavírus

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente Jair Bolsonaro olha para o céu durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, 12 de janeiro de 2021
Presidente Jair Bolsonaro olha para o céu durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, 12 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (15) que o isolamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater o coronavírus, matou mais brasileiros do que a COVID-19.

Em entrevista para o programa Pingo nos Is, da rádio Jovem Pan, o presidente afirmou ainda que "não ter por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a COVID-19". 

"Esse lockdown, esse isolamento causa muito mais morte, por depressão, por suicídio, por falta de emprego lá na frente do que a própria pandemia em si. Eu não tenho aqui os dados, o número de mortes por tipo de doença. A COVID-19 tá mais lá embaixo. Então não tem por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a COVID-19", disse Bolsonaro.

O chefe de Estado também afirmou que cirurgias estão sendo adiadas por conta da pandemia e questionou o número de pessoas que morrem de câncer. "Os mais variados possíveis, porque não vão para o tratamento", disse. 

Além disso, Bolsonaro defendeu o retorno das aulas presenciais, argumentando que as crianças e jovens são mais resistentes ao coronavírus. 

'Temperatura subiu'

Sobre a situação de Manaus, onde o sistema de saúde entrou em colapso nos últimos dias, com pacientes de COVID-19 morrendo por falta de oxigênio, Bolsonaro disse que os "problemas começaram a aparecer" na semana passada, quando a "temperatura subiu" na cidade. 

O presidente afirmou ainda que enviou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para Manaus, e que o governo está "fazendo o possível", mas que foi surpreendido ao encontrar o sistema de saúde em uma "situação bastante complicada". 

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra 208.246 mortes e 8.393.492 casos da COVID-19. O governo espera iniciar a vacinação da população na semana que vem. A expectativa é de que a Anvisa libere o uso emergencial das vacinas de Oxford e CoronaVac neste domingo (17). 

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