A divulgação do percentual de eficácia foi feita pelo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e por integrantes do Centro de Contingência de combate ao coronavírus no estado de São Paulo. O governador João Doria (PSDB) não participou da cerimônia.
O índice de 50,38% se refere à eficácia global, ou seja, a capacidade da vacina de proteger em todos os casos: leves, moderados ou graves.
"Essa vacina tem segurança, tem eficácia, e todos os requisitos que justificam o uso emergencial", disse Dimas Covas, citado pelo portal G1.
O Butantan pediu na última sexta-feira (8) autorização para o uso emergencial da CoronaVac à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O diretor de pesquisa do Instituto Butantan, Ricardo Palácios, lembrou que o imunizante atingiu 78% de eficácia em casos leves e 100% em casos graves e moderados.
"A gente tinha previsto que a vacina tinha que ter uma eficácia menor em casos mais leves e uma eficácia maior em casos moderados e graves, e nós conseguimos demonstrar esse efeito biológico esperado. Esta é uma vacina eficaz. Temos uma vacina que consegue controlar a pandemia através desse efeito esperado que é a diminuição da intensidade da doença clínica", afirmou.
Cerca de 12.500 profissionais de saúde em 16 centros de pesquisa se voluntariaram para fazer os testes do imunizante no Brasil.
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