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Após resistir, Justiça acata decisão do STF e libera mensagens da Vaza Jato para Lula

© Folhapress / Jorge AraújoSergio Moro e Deltan Dallagnol, procurador federal e coordenador da Lava Jato no MPF, participam do Fórum Mãos Limpas & Lava Jato (foto de arquivo)
Sergio Moro e Deltan Dallagnol, procurador federal e coordenador da Lava Jato no MPF, participam do Fórum Mãos Limpas & Lava Jato (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Juiz plantonista da 10ª Vara Federal do Distrito Federal acatou nesta terça-feira (5) decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, e liberou acesso de mensagens da Vaza Jato à defesa do ex-presidente Lula.

O pedido foi aceito por Gabriel Zago Capanema Vianna de Paiva. Anteriormente, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal não tinha sido acatada por outro juiz da 10ª Vara, Waldemar Cláudio de Carvalho, que alegou não ter sido comunicado oficialmente e que medida poderia ser cumprida após o fim do recesso do judiciário. 

Após a recusa, a defesa acionou o STF, e Lewandowski oficiou novamente a primeira instância da Justiça Federal afirmando que sua decisão deveria ser cumprida de imediato. 

Agora, a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva terá acesso às conversas apreendidas no âmbito da Operação Spoofing, que investiga a invasão de aplicativos de mensagens de procuradores e outros responsáveis pela Lava Jato. 

Interceptadas por hackers, as mensagens foram divulgadas parcialmente em uma série de reportagens, batizada de Vaza Jato, pelo site The Intercept e outros veículos.

Suspeição de Moro

Lewandowski autorizou o acesso após pedido da defesa do petista. O objetivo dos advogados do ex-presidente é mostrar suposta parcialidade do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro na condenação de Lula. 

Segundo o conteúdo das mensagens, Moro e procuradores da Lava Jato teriam cometido irregularidades durante o processo contra o ex-presidente. As provas obtidas pela Operação Spoofing estão em posse da Polícia Federal. 

A defesa de Lula enviou pedido para que o delegado Luís Flávio Zampronha, responsável pela operação, marque uma data e horário para fazer uma cópia dos arquivos.

O juiz Gabriel Zago Capanema Vianna de Paiva oficiou a Divisão de Contrainteligência da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal para que entregue o conteúdo pedido pelos advogados do ex-presidente.

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