Segundo a Anvisa, a aprovação foi realizada na última quinta-feira (31), mesmo dia em que o pedido foi feito pela Fiocruz. No entanto, a agência só informou sobre a aprovação do pedido no fim da noite deste sábado (2). O pedido feito pela Fiocruz prevê que os dois milhões de vacinas cheguem ao Brasil ainda em janeiro.
"Com importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no mês de janeiro. [...] Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o quantitativo de dois milhões de doses a serem entregues em janeiro", diz o pedido enviado pela Fiocruz à Anvisa, segundo a Folha.
No documento do pedido, a Fiocruz diz que o objetivo da importação é tentar antecipar o início da vacinação no Brasil. A estratégia seria dar início à imunização com as doses importadas, até que a Fiocruz finalizasse a produção das primeiras das mais de 100 milhões de doses que vai produzir. A Fiocruz prevê que as primeiras vacinas produzidas pela fundação estarão prontas no dia 8 de fevereiro.
Em entrevista à Sputnik Brasil, Natalia Pasternak e Paulo Almeida, respectivamente presidente e diretor do Instituto Questão de Ciência, debatem a declaração do presidente Bolsonaro, que responsabilizou laboratórios pela ausência de vacinas no país https://t.co/nU4RjCMdk2
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 29, 2020
Apesar do sinal verde para a importação dos imunizantes, a decisão da Anvisa ainda não significa que a aplicação da vacina esteja autorizada em solo brasileiro. Isto só poderá ser feito quando a AstraZeneca enviar todos os documentos necessários para a aprovação da vacina à Anvisa.
Tendo recebido e analisado os documentos, a Anvisa decidirá sobre o uso do imunizante no Brasil. Segundo o G1, a Anvisa informou nesta sexta-feira (1º) que finalizou a análise de todos os dados que a farmacêutica havia enviado até o momento.
Principal aposta do governo Bolsonaro para a imunização dos brasileiros, a vacina de Oxford já está em aplicação em outros países. O Reino Unido tornou-se na última quarta-feira (30) o primeiro país a aprovar o uso deste imunizante, seguido poucas horas depois pela Argentina.
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