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CoronaVac tem eficácia para ser aprovada pela Anvisa, mas divulgação do índice é adiada

© Amanda PerobelliEnfermeira segura dose da CoronaVac, vacina contra a COVID-19 fabricada pela farmacêutica chinesa Sinovac.
Enfermeira segura dose da CoronaVac, vacina contra a COVID-19 fabricada pela farmacêutica chinesa Sinovac. - Sputnik Brasil
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A Sinovac Biotech, laboratório chinês que criou a vacina, quer unificar dados do Butantan com estudos de outros países, e pediu sigilo.

O índice de eficácia da CoronaVac obtido em estudo conduzido pelo Insituto Butantan não será divulgado nesta quarta-feira (23), como era inicialmente previsto.

Em coletiva de imprensa transmitida on-line, Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, informou que a Sinovac Biotech, laboratório chinês que criou a vacina, quer unificar e equalizar os dados do Butantan com os estudos conduzidos em outros países, como Turquia e Indonésia, para evitar que índices diferentes sejam divulgados. 

Por isso, o laboratório pediu ao Instituto Butantan o envio de toda a base de dados, em sigilo. A unificação dos dados deve levar, segundo a Sinovac, no máximo 15 dias. 

Dimas Covas anunciou também que a CoronaVac tem mais de 50% de eficácia, que é o índice mínimo exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação de qualquer vacina. Desta forma, o imunizante chinês terá aprovação da Anvisa.

"Atingimos o limiar de eficácia que permite o uso. Temos um contrato que indica que o anúncio do número precisa ser em conjunto. A parceira pediu ontem que não fosse feito o anúncio", disse Dimas Covas.

No dia 17 de novembro, um estudo publicado na revista científica Lancet Infectious Diseases mostrou que a CoronaVac produz anticorpos em 97% dos vacinados. Os resultados publicados correspondem às fases de teste um e dois.

Nesta segunda-feira (21), o governador João Doria (PSDB), disse que o estado de São Paulo vai receber até o dia 24 de dezembro matéria-prima para produzir mais 5,5 milhões de doses da vacina CoronaVac. Doria afirmou também que, além deste, mais dois carregamentos de vacinas vão chegar à capital do estado até o dia 31 de dezembro. Com as novas entregas, São Paulo terá 10,8 milhões de doses disponíveis até o fim de 2020.

O governo de São Paulo mantém a data de início da vacinação no estado para o dia 25 de janeiro.

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