O volume foi divulgado nesta segunda-feira (21) pela Polícia Federal. No total, 43.700 toras foram apreendidas ao longo dos rios Mamuru e Arapiuns, em uma região de 20 mil km² (para efeito de comparação, o estado do Sergipe tem 21,9 mil km²).
A operação foi batizada de Handroanthus GLO, que reúne o nome científico do ipê, a árvore mais cobiçada pelos madeireiros na Amazônia, à sigla da Garantia da Lei e da Ordem.
"É uma área que estava sofrendo uma devastação irracional, que de forma alguma pode ser chamada de manejo florestal. O comércio ilegal de madeira sofrerá um baque muito grande com esse trabalho", disse à Folha o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, comandante da operação.
Até então, o recorde de apreensão eram de 65 mil metros cúbicos de madeira ilegal extraída, também no Pará. O volume, apreendido em 2010, corresponde à metade do novo recorde.

Na última quinta-feira (17), dados publicados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), mostraram que o desmatamento na Amazônia foi o maior em um mês de novembro nos últimos dez anos.
No dia 30 de novembro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou que o desmatamento da Amazônia apresentou uma alta de 9,5% no último ano. No entanto, levando-se em conta a média dos dez anos anteriores à posse de Jair Bolsonaro, o desmatamento cresceu 70%, segundo o Observatório do Clima.
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