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Ex-candidata à Prefeitura do RJ pelo PSOL registra queixa em delegacia após sofrer ameaça de morte

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A deputada estadual pelo Rio de Janeiro, Renata Souza (PSOL), registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (21) na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) após receber ameaças de morte nas redes sociais na última semana.

Renata Souza, que foi candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições deste ano, disse que informou a presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que encaminhou um ofício à Secretaria de Polícia Civil para que as medidas cabíveis fossem tomadas.

"São ameaças que atentam contra a minha vida, e isso é muito grave, afinal de contas eu sou presidente da Comissão de Direitos Humanos, que trabalha com vários temas graves de violações. Não podemos subestimar qualquer tipo de ameaça. Essa é uma ameaça que, inclusive, cita a Marielle", afirmou, citada pelo jornal O Globo.
© Foto / Fernando Frazão/ Agência BrasilRenata Souza (PSOL), deputada estadual pelo Rio de Janeiro.
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Renata Souza (PSOL), deputada estadual pelo Rio de Janeiro.

Segundo a denúncia apresentada na DRCI, uma pessoa ameaçou a vida da parlamentar e disse: "Você fala demais...Vai perder a linguinha". No mesmo post, a pessoa ainda escreve: "Por isso que Marielle morreu".

​A parlamentar pede para a Polícia Civil abrir uma investigação para descobrir o autor da mensagem.

"Foi uma mensagem, e eu preciso que a polícia investigue. Espero que eles me deem resposta. Afinal de contas, existe um trabalho contundente à frente da comissão. Nenhum tipo de ameaça deve ser subestimada", declarou.

A deputada "está analisando" a possibilidade de sua segurança ser reforçada frente às ameaças.

"O teor é, basicamente, tentando me silenciar. Falam que já aconteceu com a Marielle e vai acontecer com outra pessoa. O teor traz uma questão de 'falar demais'. Uma parlamentar que foi eleita para falar, parlar é igual a parlamento, da fala. Estou sendo ameaçada e cerceada. Minha atribuição enquanto legisladora está sendo ameaçada. Isso é uma ameaça à democracia", completou.

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