Segundo pesquisa do instituto Datafolha, realizada entre 8 e 10 de dezembro, e publicada hoje (21) pelo jornal Folha de São Paulo, a redução do auxílio emergencial fez com que 75% dos beneficiários do programa comprassem menos alimentos.
Comparado a um levantamento feito em agosto, a proporção de dependentes do programa emergencial era maior. Cerca de 44% apontavam, à época, o auxílio como única fonte de renda.
Atualmente, cerca de 36% das famílias que receberam o benefício pago pelo governo federal após o início da pandemia do coronavírus dependem exclusivamente dele. A pesquisa mostra que 39% da população pediu o auxílio emergencial e 81% dos pedidos foram atendidos.
Possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial incomoda Bolsonaro, diz analistahttps://t.co/gUdSn5xQXx
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 25, 2020
De agosto para dezembro, o valor de referência do benefício caiu de R$ 600 para R$ 300. Essa alteração, de acordo com a pesquisa do Datafolha, provocou mudanças na forma com que os brasileiros utilizam o programa de transferência de renda.
O segundo efeito mais detectado pelo estudo a respeito da redução do auxílio foi o corte de despesas com remédios, praticado por 65% dos beneficiários, seguido pela diminuição do consumo de água e luz (57%).
O não pagamento de contas da casa (55%) aparece em seguida, e é o quarto efeito mais sentido pelos brasileiros beneficiados pela política de distribuição de renda do governo federal durante a COVID-19.
A previsão é que as últimas parcelas do auxílio emergencial sejam pagas em janeiro. Não está definido se haverá prorrogação do benefício e nem a criação de um novo programa.

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