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Em entrevista ao próprio filho, Bolsonaro diz que 'pressa para a vacina não se justifica'

© Folhapress / Edu Andrade/FatopressPresidente Jair Bolsonaro mostra caixa de cloroquina durante cerimônia de posse do ministro da Saúde, general Eduardo Pauzello, no salão nobre do Palácio do Planalto, em Brasília (DF)
Presidente Jair Bolsonaro mostra caixa de cloroquina durante cerimônia de posse do ministro da Saúde, general Eduardo Pauzello, no salão nobre do Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - Sputnik Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (19) que a "pressa para a vacina não se justifica", em entrevista concedida para seu filho Eduardo Bolsonaro em seu canal do Youtube.
"A pandemia realmente está chegando ao fim. Os números têm mostrado isso aí. Estamos com uma pequena ascensão agora, o que se chama de pequeno repique; pode acontecer. Mas pressa para a vacina não se justifica, porque você mexe com a vida das pessoas", afirmou o presidente na entrevista ao próprio filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), conforme publicou a Folha.

Bolsonaro (sem partido) disse não ter pressa para comprar vacina contra a COVID-19, apesar de recente alta no número de casos e mortes provocadas pelo vírus no país.

"Aguarda um pouco mais, você mexe com a vida das pessoas. Alguns estão afoitos para tomar, eu entendo que o cara está preocupado, quer se imunizar. Mas às vezes um pouquinho mais de paciência [...]. Acho que a prudência é importante neste momento. [...] Não estamos com pressa em gastar dinheiro, nossa pressa é salvar vidas", afirmou o presidente.

Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (17) uma Medida Provisória que destina R$ 20 bilhões para o Ministério da Saúde, dinheiro que será utilizado para a compra de vacinas contra o novo coronavírus.

​O Brasil só apresentou seu plano nacional de imunização contra a COVID-19 nesta semana, e a Anvisa ainda não recebeu nenhum pedido de empresas ou laboratórios para uso emergencial da vacina. Países como Rússia, EUA, Reino Unido e Israel já começaram a imunizar sua população.

Na noite deste sábado (17), o Brasil contava com 186.356 óbitos desde o começo da pandemia em março. O país registrou 50.177 novos casos de coronavírus nas últimas 24h, elevando o novo total para 7.213.155.

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