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'Inflação dos mais pobres' acelera no Brasil com alta nos preços de alimentos, diz FGV

© Foto / Tânia Rêgo / Agência BrasilCliente pesquisa preços em supermercado na zona sul do Rio de Janeiro
Cliente pesquisa preços em supermercado na zona sul do Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
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Nesta sexta-feira (4), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou dados apontando que a inflação para a população com renda de até 2,5 salários mínimos está em alta.

Os dados do Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) tiveram o maior aumento do ano no mês de novembro, pressionados pelos preços dos alimentos. O crescimento no mês foi de 0,95%, sendo que em outubro a alta foi de 0,71%.

O resultado apontado pela FGV para novembro mostra que o indicador acumula alta de 4,85% no ano e 5,82% nos últimos 12 meses. Com isso, o IPC-C1 se mantém acima da inflação oficial no Brasil, que está em 4,22% nos últimos 12 meses e teve alta de 0,81% em novembro – a maior desde 2015.

Outro índice, o IPC-Br, que mensura a inflação para as famílias com renda entre um e 33 salários mínimos por mês, registrou alta de 0,94% em outubro, acumulando alta de 4,06% ou 4,86% nos últimos 12 meses – abaixo da inflação para os mais pobres.

© Folhapress / CoelhoMovimentação de consumidores para as compras de natal no centro de comércio Saara, no Rio de Janeiro.
'Inflação dos mais pobres' acelera no Brasil com alta nos preços de alimentos, diz FGV  - Sputnik Brasil
Movimentação de consumidores para as compras de natal no centro de comércio Saara, no Rio de Janeiro.

A FGV aponta que as maiores altas de preços ocorreram nas passagens aéreas (27,16%), na gasolina (2,36%), na batata inglesa (32,43%), no tomate (18,81%) e no arroz (5,79%). Ainda segundo o estudo, seis das oito áreas de despesa pesquisadas tiveram aumento nas taxas de novembro – Transportes; Educação, Leitura e Recreação; Saúde e Cuidados Pessoais; Habitação; Alimentação; e Despesas Diversas. As áreas de Vestuários e Comunicação tiveram recuo.

A expectativa registrada no relatório de mercado Focus, do Banco Central, é de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) termine o ano em 3,54%. O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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