O Supremo Tribunal Federal está julgando nesta sexta-feira (4) se os líderes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), podem se candidatar novamente. Até o início da tarde, o placar estava quatro votos favoráveis à reeleição dos dois.
O ministro Kassio Nunes Marques votou por permitir a recondução ao cargo apenas do presidente do Senado.
Segundo Mourão, o Supremo pode "interpretar" a lei da maneira que achar melhor, mas, para permitir a reeleição, seria necessário alterar o texto constitucional.
Governo apoia líder do centrão
O governo de Jair Bolsonaro é contra um novo mandato de Rodrigo Maia e articula a eleição de Arthur Lira (PP-AL), líder do bloco do centrão, para a presidência da casa.
Segundo reportagem de O Globo, o governo pretende abrir vagas em ministérios e em cargos estratégicos para oferecer a parlamentares em troca de apoio na eleição de 1º de fevereiro do ano que vem, quando começam a ser definidos os nomes dos novos presidentes do Congresso.
"Acho que a Constituição é clara. Não pode. Acho que teria que mudar a Constituição. Mas o Supremo tem o arbítrio para interpretar da forma que melhor aprouver", disse Mourão na entrada do Palácio do Planalto, segundo a Folha de S.Paulo.
O texto da Constituição diz que é "vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente". Caso sejam reeleitos, Maia e Alcolumbre poderão ficar em seus cargos até fevereiro de 2023.
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