De acordo com o portal G1, as investigações indicam que uma dupla é suspeita de gerenciar as operações na área indígena Yanomami, recrutando garimpeiros e mergulhadores, enquanto o terceiro investigado é acusado de fornecer apoio logístico e material para outros garimpeiros da região. Segundo a PF, o grupo também possui balsas e maquinário para extração de ouro.
A corporação informou que as investigações começaram em 2018, depois que um caminhão que transportava pessoas, mantimentos e materiais na região de garimpo ilegal, que fica às margens do Rio Uraricoera, foi abordado pelo Exército brasileiro e nele estavam dois dos suspeitos que são alvos da operação realizada hoje (26).
Invasão de garimpeiros, precarização da saúde e falta de controle da COVID-19 provocaram expansão alarmante do coronavírus em Terra Yanomami, disse a antropóloga Majoi Gongora à Sputnik Brasil https://t.co/ahh0Ws69nd
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 25, 2020
A 1ª Vara da Justiça Federal em Roraima expediu os três mandados de busca e apreensão após representação da autoridade policial e parecer favorável do Ministério Público Federal.
A operação foi batizada de Rêmora, em referência ao peixe que estabelece uma relação de comensalismo com predadores maiores - como, por exemplo, o tubarão - e sobrevive graças ao restos de suas presas, uma situação semelhante à relação de dependência entre as atividades de "pequenos" garimpeiros com grupos maiores.
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