O lançamento foi realizado por meio de um evento virtual, no qual foi apresentada a minuta com as contribuições compiladas. Ao fim do encontro, foi aberta uma consulta pública na página da Renda Básica que Queremos, com formulário específico para receber ideias de outras organizações e também da população para o tema.
A expectativa dos responsáveis pela campanha é a de apresentar a partir de janeiro a redação final do documento a políticos supostamente sensíveis à questão da fome e da pobreza.
Extrema pobreza e fome são algumas das consequências que a pandemia da COVID-19 poderia trazer aos países da América Latina, acredita especialistahttps://t.co/pNWLxhNXCi
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 23, 2020
"O empobrecimento da população negra brasileira e a fome dos mais pobres, entre os pobres, é a negação da unidade nacional. Historicamente, o Brasil se divide entre dois países: o país dos que comem bem e o dos que passam fome; um país dos pobres e um dos ricos; um país dos negros e um país dos brancos. A conquista de uma renda universal é um primeiro passo de um longo caminho rumo a um país uno em dignidade e direitos", afirma Douglas Belchior, membro da Uneafro Brasil e da Coalizão Negra por Direitos, duas entidades envolvidas na campanha, em nota enviada à Sputnik Brasil.
O prazo da consulta popular termina no próximo dia 10 de dezembro.
Ainda de acordo com o comunicado, a criação de uma renda básica permanente foi a alternativa encontrada pela campanha para enfrentar o crescente aumento da pobreza no país. Dados recentes divulgados pelo IBGE mostram que o número de brasileiros nessa faixa é de 52 milhões e os que vivem na extrema pobreza já ultrapassou os 13 milhões.
"Por isso, a necessidade de firmar uma posição para buscar caminhos alternativos que permitam que a população viva com dignidade."
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