Mais cedo, por 430 votos a 33, a Câmara havia derrubado o veto. Com isso, a desoneração da folha, medida tomada para aliviar empresas e tentar manter empregos, será estendida até o final de 2021.
Bolsonaro tinha vetado a continuidade da medida, vista como importante diante da crise do coronavírus, em julho. A avaliação é de que os setores beneficiados geram mais de 6.000.000 de empregos.
O dispositivo prevendo a desoneração tinha sido incluído pelo Congresso em uma medida provisória que criou programa de emergencial de manutenção de emprego.
Entre as áreas beneficiadas estão empresas de call center, comunicação, tecnologia da informação, transporte, construção civil, têxtil, entre outras.
Centrais sindicais realizam atos
Na terça-feira (3), houve atos pedindo a derrubada do veto em alguns locais do país.
O modelo adotado permite que empresas optem por contribuir para a Previdência com um percentual que varia de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, ao invés de recolher 20% sobre a folha de pagamento.
Segundo o Ministério da Economia, o impacto da decisão é de R$ 4,9 bilhões em 2021 e de R$ 4,9 bilhões em 2022, somando R$ 9,8 bilhões nos próximos dois anos.
O chefe da pasta, Paulo Guedes, diz que a desoneração é importante para gerar empregos no Brasil, mas ele condiciona a medida à criação de um imposto sobre transações financeiras.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)