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Por grito de 'Fora Bolsonaro', jogadora de vôlei Carol Solberg é denunciada ao STJD

© Folhapress / Eduardo Saraiva/FrameCarol Solberg abraça parceira durante etapa do Grand Slam de Vôlei de Praia, em Barueri (SP)
Carol Solberg abraça parceira durante etapa do Grand Slam de Vôlei de Praia, em Barueri (SP) - Sputnik Brasil
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Atleta de vôlei de praia Carol Solberg foi denunciada nesta segunda-feira (28) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter gritado "Fora Bolsonaro" após etapa do circuito nacional da modalidade.

No último dia 20 de setembro, em entrevista ao vivo para o SporTV, concedida após sua dupla ganhar a medalha de bronze na etapa de Saquarema do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, Carol gritou as palavras de ordem contra o presidente. 

A denúncia, com base em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), foi encaminhada pelo subprocurador-geral do STJD, Wagner Dantas. A atleta ainda será intimada para apresentar defesa.

Os artigos em questão são o 191 (deixar de cumprir o regulamento da competição),  e o 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do código). A infração do primeiro acarreta multa entre R$ 100 e R$ 100.000. Pelo segundo, há suspensão de uma a seis partidas. 

De acordo com o termo de participação do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia 2020/2021, os jogadores se comprometem "a não divulgar, através dos meios de comunicações, sua opinião pessoal ou informação que reflita críticas ou possa, direta ou indiretamente, prejudicar ou denegrir a imagem da CBV e/ou os patrocinadores e parceiros comerciais das competições". 

Em 2018, CBV defendeu liberdade de expressão

Após o caso ganhar repercussão, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) emitiu nota repudiando a postura da Carol. A entidade, que tem patrocínio do Banco do Brasil, disse que atleta "denegriu" a imagem do esporte - o termo é considerado racista. 

Em 2018, dois jogadores da seleção masculina de vôlei, Wallace e Maurício Souza, fizeram o número 17 com as mãos em uma foto, publicada em redes sociais, após a vitória da equipe pelo Mundial. À época, a CBV disse que repudiava manifestações políticas por parte dos atletas, mas defendeu a liberdade de expressão dos jogadores. 

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